Introdução
Exite um pensamento recorrente que tenho sobre como uma das consequências da desigualdade social e de acesso a intelectualidade é a prórpia perda quantitativa e qualitativa dessa intelectualidade para a própria sociedade.
Colocando de uma forma que creio ser bem representativa: quantos gênios estão escondidos em nossos bolsões de pobreza?
Recentemente até estive conversando com um grande amigo, que além de boas novas, sempre que encontramos, conversamos sobre a vida e o mundo. Ele, inclusive, um grande explorador da parte verde que ainda temos por aqui.
Eu não sou religioso, mas gosto muito do que certas formas de conhecimento religioso trazem em termos de reflexão sorbe nossa existêcia. Aliás, as únicas formas de religião que vejo com bons olhos são justamente aquelas que orientam no sentido da reflexão sobre como ser um ser humano melhor.
Pois bem, o raciocínio que a conversa me trouxe é que de certa forma temos um grande umbral em curso nessa parte marginalizada da sociedade. A diferença é que essas pessoas não tem que passar por isso por aqui, nessa vida. Não precisamos de falta de saneamento básico para evolução espiritual, não precisamos de precarização em todos os sentidos da vida para isso. Até dentro do concepção espírita, resolver essas questões, tão básicas, nos aproximaria de sermos um planeta mais evoluido.
Esse tem mesmo que ser nosso obejetivo, viver num mundo bom, para todos, de fato. Nesse sentido, creio que é bem razoável juntar o intuito religioso ao político. Mas só o intuito, porque sabemos que quando passa disso essa mistura não é das mais interessantes.
É claro que esse raciocínio é um recorte, de certa forma histórico também. Até porque, sabendo um pouco de história, fica mais claro como chegamos até aqui, pelas vias materiais mesmo. De qualquer forma, esse percurso, não é o objetivo desse texto. Embora, na reflexão a que ele se propõe, você que está lendo também pode incluir estudar a história dos países do capitalismo periférico.
Vassoureiro
Já desde muito cedo Pavarinho queria entrar no meio musical sob influencia doméstica de seu Pai. Mas esse, não havia se arriscado na carreira artistica e não sabia como orientar o menino Pavarinho.
Com seus instintos musicais aguçados, Pavarinho logo percebeu que um ramo de início de carreira para tenores e baixos. Tratava-se da venda de vassouras.
Ainda com sua voz em fromação, osou se arriscar como oitavista, e teve até certo sucesso. Inclusive a baixo temos um trecho de uma palestra que ele deu para aqueles que, como ele há alguns anos, ainda estavam iniciando carreira.
Já ingressando em sua carreira mais conhecida pelo público, teve alguns problemas com a igreja ortodoxa russa, que dizia que ele não tinha voz para o que estava fazendo. De fato foi como ternor que nossa estrela se consagrou.
A título de comparação vamos ver exemplos de Pavarinho e de Oitavistas
de verdade com a correspondente escala vocal.
Agora um exemplo de como não ser oitavista: falando em línguas e arrotando ao mesmo tempo.
Para finalizar, agora um verdadeiro profissional da arte vocal.